O coração humano projeta o caminho, mas é o SENHOR quem dirige os passos. Provérbios 16-9
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sábado, 20 de agosto de 2011

Uma maneira saudável de VIVER o câncer

Raramente nos perguntamos o que podemos tirar de bom da experiência de se ter um câncer. Quando recebemos o diagnóstico da doença, experimentamos uma série de sensações: angustia, desespero, tristeza, stress e até mesmo revolta - porque isso foi acontecer justo comigo? E agora? Somos tomados por um sentimento  de perda que na verdade não sabemos onde começa e quando vai terminar. Nesses momentos, esquecemos que somos seres humanos cheios de habilidades, e que, dentro de nós existe uma capacidade natural de "aprender a evoluir". Para a psicóloga Mariana Lima, da Oncomed BH, esse possível inimigo, o câncer, traz consigo um potencial de ampliar essa nossa capacidade,e pode, assim, transformar essa vivência em uma oportunidade e não somente em uma fatalidade.

"Se pensarmos bem, a doença é um dos poucos meios socialmente aceitos de nos reservarmos em um período de retiro e reflexão, embora muitas vezes esse afastamento não seja desejado e algumas pessoas nem o aproveite, outras podem descobrir espontâneamente, livres da pressão de seus papéis habituais e "obrigações", a forma mais clara como estão levando suas vidas. Descobrimos assim, dentro de nós mesmos, uma fonte de auto conhecimento daquilo que precisamos para completar e dar significado às nossas vidas", diz Mariana.

Essa interrupção dos nossos padrões e hábitos nos dá oportunidade de rever valores, prioridades, maneiras de ser que aceitamos sem discussão, além de despertar a necessidade de compreender mais profundamente quais são essas prioridades e o que é importante para que elas aconteçam.

"A capacidade de aprender com a experiência e compaixão através do sofrimento é quase universal. As transformações positivas provocadas por experiências estressantes talvez sejam um aspecto mais singular da consciência humana e sugerem uma visão mais ampla da saúde. Portanto, pessoas que adquirem um câncer podem descobrir e se surpreender com o fato de que estão fortalecidas na sua capacidade de enfrentar crises, mobilizar recursos e viver com o desafio da doença".

Porém, é comum vermos que muitos pacientes não têm consciência do seu próprio potencial para desenvolver sua força em períodos de tensão, na verdade, nem colocam em prática esse potencial e não percebem que a eliminação de sinais e sintomas é apenas parte da solução.

Então, é preciso parar e pensar:

"Vale mais a pena jogar essa experiência para debaixo do tapete e viver uma síndrome de avestruz, que esconde a cabeça para não ver o que está acontecendo, ou usufruir de todo arsenal de experiências e aprendizados que este momento pode nos oferecer e nos dar a oportunidade de, a partir de então, abrir as portas para uma vida MAIS VIVA?
Semear é facultativo, mas a colheita é obrigatória."



Fonte: Suplemento do Jornal de Piracicaba - Bem Viver

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